NAEG

Nossos trabalhos são realizados da seguinte forma:

Giras
Todas sexta-feiras, com início às 20:30h.

Intercalando entre linhas de Pretos velhos e Baianos, com passes dos Caboclos no início de todos os trabalhos.


Curso: Teologia de Umbanda e Desenvolvimento mediúnico
Todas às segundas-feiras com início às 20hs.
Maiores informações envie email para :
naeg@globo.com

Grupo de Energização e Cura

Atendimento apenas para pessoas encaminhadas pelas Entidades dos trabalhos de sexta feira.



Eventualmente realizamos Giras Ciganas aos sábados, avisaremos com certa antecedência.





quarta-feira, abril 06, 2011

TRONO MASCULINO DO AMOR- Por Alexandre Cumino



Trono ­Masculino do Amor
Por Alexandre Cumino
Oxumaré, Eros, Kâma, Heindal, Angus Óg, Tamuz, Comentário.
Oxumaré  Divindade da Umbanda, é o Trono Masculino do Amor, absorve o amor em desequilíbrio de forma ativa reconduzindo o ser ao caminho do equilíbrio. Cósmico, pune quem dá mau uso ou se aproveita dessa qualidade divina com más ­intenções.
Fator renovador, atua “reciclando”, renovando, a vida do ser. Divindade da alegria, nos ajuda também a sermos mais crianças, puros. Elemento cristalino-mineral muito presente nas cachoeiras. Sua cor é o colorido do arco-íris.
Faz par com Oxum, nesta linha do amor, onde numa cachoeira quando vemos suas águas caírem em queda, na luz do Sol, Oxumaré se faz presente no arco-íris que se forma do vapor d‘água, subindo até a cabeceira da cachoeira.
Ponto de força na cachoeira. Cor: todas as cores do arco-íris. Pedra: Fluorita.
Eros  Divindade grega, Cupido entre os romanos, filho de Afrodite e Ares, disparava flechas de amor, menino alado, uma corporificação do amor. Atormentava Deuses e humanos, com uma tocha que inflamava os desejos ou as flechas que insuflavam o Amor.
Kâma  Divindade hindu, Senhor do amor e do desejo, esposo de Rati (divindade da volúpia). Representado sob a figura de um adolescente, armado de arco e flechas. Considerado uma divindade muito antiga e que alguns mais tarde lhe deram características negativas.
Heindal  Divindade nórdica da luz, chamado de “Deus reluzente de dentes de ouro”, ele é o guardião da ponte do arco-íris.
Angus Óg — Divindade celta, filho de Boann com Dagda, adotado por Midir. Seu nome quer dizer “deus jovem”.  É a divindade do amor e da juventude. Como um cupido lançava beijos pelo ar que após atingir seu objetivo se transformavam em aves delicadas para alegrar a vida dos apaixonados.
Tamuz — Divindade babilônica da primavera, das flores, das plantas verdes e filhotes dos rebanhos.
Comentário: Trono Masculino do Amor, Oxumaré, não tão comum nas mitologias, parece-nos mais fácil relacionar a figura feminina com o sentido do amor. Geralmente as Divindades masculinas se voltam mais para os outros sentidos da vida, sendo a natureza masculina mais racional. Há ainda muito campo para o estudo e muitas Divindades a serem descritas como Trono Masculino do Amor. Na Umbanda, é sincretizado com São Bartolomeu, que aparece enrolado em uma cobra até a cintura, um dos símbolos de Oxumaré.
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino. Editora Madras (www.madras.com.br)

TRONO FEMININO DO AMOR- Por Alexandre Cumino



Trono Feminino do Amor
Por Alexandre Cumino
Oxum, Afrodite, Vênus, Hebe, Concórdia, Carmenta, Juturna, Pax, Lakshmi,  Ísis, Ganga, Ranu Bai, Hator, Ísis, Bast, Freyja, Blodeuwedd, Allat, Ishkhara, Kwan Yin, Chang Um, Tsai Shen, Kwannon, Maile, Erzulie, Astarte, Xochiquetzal, Chu-Si Niu, Sammuramat, Branwen, Anahita, Erzulie Freda, Partaskeva, Caritas ou Graças, Branwen, Comentário.
Oxum — Divindade de Umbanda, é o Trono Feminino do Amor, irradia o amor o tempo todo de forma passiva não forçando ninguém a vivenciá-lo, mas sustentando a todos que têm amor.
Fator agregador e conceptivo, traz a energia e o magnetismo, de Amor, que agrega e une desde os átomos e planetas até as pessoas. Também atua nas concepções através dessas uniões que se estabelecem a partir de suas qualidades.
Elemento mineral, rios e cachoeiras são seu ponto de força. Pode ser simbolizada ainda por um coração, a ela são feitos os pedidos para o amor em todos os sentidos. Também considerada Senhora do ouro, lembra que o verdadeiro ouro da espiritualidade é o Amor e que com ele se atrai toda a prosperidade, tanto na matéria como em espírito, esta é a chave da interpretação para essa sua relação com o ouro material. Cor: amarelo, rosa, azul-claro ou dourado. Pedra: quartzo rosa, pirita e ouro.
Afrodite  Divindade grega, conhecida como Vênus entre os romanos. O nome já explica sua origem “nascida da espuma”, é a grande Deusa do Amor, sua beleza era inigualável, casada com Hefaístos, teve casos com Ares, Hermes e Dionísio. Mãe de Eros e Príapo.
Hebe — Deusa grega da juventude, era responsável de servir o néctar e a Ambrósia, alimento dos deuses. A criada ideal dos deuses, quando Héracles ganhou a imortalidade, tornou-se sua esposa.
Concórdia — Divindade grega da reconciliação e da ­harmonia.
Carmenta — Divindade romana, padroeira dos partos e dos recém-nascidos. Recebia oferendas de arroz e pastéis, modelados na forma de genitálias femininas. Costumava-se pedir a ela que lhes dessem um parto tranqüilo.
Juturna — Divindade romana das fontes e águas sagradas, senhora das profecias.
Pax — Divindade romana da Paz.
Lakshmi — Divindade hindu do ouro, fortuna, prosperidade, beleza e Amor. Consorte de Vishnu. Muito popular na Índia, ­sendo considerada a mais próxima dos seres humanos. Quer o bem-estar de todos sem se preocupar com suas ações ou seu passado. Surgiu das águas cósmicas da eternidade. Traz riqueza material e ­espiritual.
Ganga  Divindade hindu que é o próprio rio Ganges ou aquelas dos seios aos quais o rio saiu.
Ranu Bai — Divindade hindu que com a água de todos os rios em seu jarro de ouro trazia a fertilidade às mulheres.
Hator  Divindade egípcia, “a casa de Hórus”, Senhora do céu e do horizonte (em dendera). Uma das Divindades que melhor representa o sentido do Amor.
Ísis  Divindade egípcia, uma das mais importantes Divindades do panteão egípcio. Também chamada de senhora dos mil ­nomes.
Divindade de forte personalidade percorre os quatro cantos do globo, por Amor, atrás dos pedaços de seu marido, Osíris, assassinado pelo irmão Set. Tendo encontrado todas as partes (menos o falo que continuou desaparecido) do amado, ainda conseguiu unir-se a ele assim concebendo o filho Hórus. Com o tempo, Ísis teve seu culto muito difundido, passando assim a absorver as qualidades de outras Divindades femininas que deixavam de ser adoradas. Além de uma grande Divindade do amor, tornou-se também a Deusa Mãe, já absorvendo e manifestando qualidades do Trono Feminino da Geração, conhecido como Yemanjá. Cleópatra foi uma sacerdotisa de Ísis, colaborou muito para levar seu culto aos “quatro cantos do globo”, ela se autodenominava “A Nova Ísis”, vestindo-se de Ísis nos rituais públicos. Tendo se envolvido com Júlio César e Marco Antônio, teve facilidade em instituir o culto de Ísis em Roma. É dito que a Catedral de Notre Dame, na França, foi um dos templos de Ísis.
Bast — Divindade egípcia com cabeça de gata, Divindade solar aparece como o aspecto bom, doce e agradável do Sol, enquanto Sekmet rege os aspectos de purificação e destruição.
Bast era adorada em Bubastis, trazia alegria e prazer estando ligada à dança, à música, à saúde e à cura.
Freyja — Divindade nórdica, feminina, uma das três esposas de Odin e mãe de Balder. Divindade do Amor e da Beleza. De seu nome deriva o nome da sexta-feira (Freitag, em alemão; Friday, em inglês). Freyja é o aspecto sensual desta divindade enquanto suas qualidades de Mãe ficam sob o nome de Frigga. Freyja foi amante de quase todas as Divindades masculinas, aparecia em um manto de plumas, não usando mais nada além de seu colar de Âmbar; todos ficavam embriagados por sua beleza e magia.
Blodeuwedd — Divindade celta, no seu aspecto de donzela, jovem, representa o amor, as flores e a primavera.
Allat  Divindade babilônica da cópula, das uniões, atua no campo do Amor ajudando as pessoas a conceberem a vida e os ­projetos.
Ishkhara — Deusa babilônica do amor, sacerdotisa de Ishtar.
Kwan Yin — Divindade chinesa do amor faz parte de um culto ancestral muito antigo, que se perde no tempo, também representa a paz, o perdão, a cura e a luz.
Chang Um — Divindade chinesa, protetora das parturientes e dos recém-nascidos, padroeira das mulheres.
Tsai Shen — Divindade japonesa da riqueza. Traz os símbolos de boa sorte como o sapo de três pernas, as moedas, a caixinha do tesouro com o espírito da fortuna, o morcego e os lingotes de ouro.
Kwannon — Divindade japonesa do amor, do perdão e da paz.
Maile — Divindade havaiana, é aquela que rege a Hula (dança sagrada), a alegria e a sedução. É ainda representada com a murta, trepadeira de flores muito cheirosas.
Erzulie — Divindade haitiana do amor e da sexualidade.
Astarte — Divindade canaanita, seu nome significa “o ­ventre”, de grande sensualidade, regia o amor, o desejo e a paixão. Usava o vermelho e o branco simbolizando o sangue menstrual e o sêmen.
Xochiquetzal  Divindade asteca, significa “flor preciosa”. Ela é a deusa das flores, do amor, criadora de toda a humanidade e intermediadora dos deuses.
Foi mulher do deus Tlaloc, deus da chuva, mas acabou sendo raptada por Tezcatlipoca que a levou aos nove céus. Vivia em Tamoanchan na “Árvore Florida”, um verdadeiro paraíso. Teve vários nomes incluindo Ixquina e Tlaelquani.
Chu-Si Niu — Divindade tailandesa dos partos, recebia oferendas de flores em seus templos.
Sammuramat — Divindade assíria, Senhora do Amor, da fertilidade e sexualidade.
Branwen — Divindade escocesa do Amor, da sexualidade, da Lua e da noite. Chamada de “Seios Brancos” ou “Vaca Prateada”.
Anahita — Divindade persa do Amor, considerada uma das Divindades governantes do império. Considerada como o poder fertilizador da Lua e das águas. Senhora da concepção, purificava o sêmen e consagrava o ventre e seios da mulher. Aparecia como uma linda mulher vestida de dourado e ornada com peles, diademas e colares de ouro.
Erzulie Freda — Divindade haitiana do Amor, cultuada e oferendada nas cachoeiras.
Partaskeva — Divindade eslava do amor e da sexualidade. Regente da água trazia fertilidade, bênçãos para as uniões matrimoniais e saúde.
Caritas ou Graças — Divindades doadoras do carisma e da graça. Para os romanos, eram aspectos de Vênus, chamadas de ­Vênia, ou Afrodite para os gregos.  Seus nomes eram Aglaia, a brilhante, Thaleia, a que traz flores, e Euphrosyne, a alegria do coração.
Branwen — Divindade galesa do amor, conhecida como a divindade do seio branco, seu nome significa “corvo branco”.
Comentário: O Trono Feminino do Amor, Oxum, torna-se um dos Tronos mais presentes nas culturas, facilmente identificado, sendo a Mãe do Amor Universal ou ainda a donzela que representa o despertar do amor e da beleza. Na Umbanda, sincretizada com Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Concepção, Santa virginal e imaculada que representa o Amor em seu sentido mais puro.
Fonte: Deus, Deuses, Divindades e Anjos. Alexandre Cumino. Editora Madras (www.madras.com.br)

QUANDO GANHEI OS MEUS PAIS- Enviado por Edlaine Ferrari



Aquela parecia ser mais uma simples tarefa de escola de uma menina de oito anos.
A apostila mostrava contas a serem feitas, probleminhas a serem resolvidos e diversas perguntas sobre assuntos distintos.
Porém, na última folha havia um verdadeiro tesouro, que emocionou professores, psicopedagogos e pais.
Eis o enunciado: Faça um desenho que represente um fato marcante de sua vida.
E lá estava o desenho colorido de uma mulher com um bebê nos braços e, ao seu lado, a figura de um homem, ambos sorrindo.
Acima da cena, escrito com uma letra caprichada – dessas que se demora muito para terminar de escrever – estava:
Quando eu ganhei os meus pais.
Como conter as lágrimas perante tão singela declaração de amorQuando eu ganhei os meus pais.
Ela se lembrava, com carinho, que havia chegado àquele lar de amor, há pouco mais de oito anos, através da via bendita da adoção.
Era um dos primeiros momentos em que o coraçãozinho aprendiz agradecia a Deus pela oportunidade de ter uma família amorosa na Terra.
Outras crianças lembraram de viagens, de presentes de Natal, de passeios inesquecíveis. Mas ela lembrou de agradecer pelos pais.
*   *   *
Pensando agora em todos nós, será que lembramos de guardar na alma toda essa gratidão por aqueles que nos receberam com tanto afeto, com tanta coragem?
Você se lembra quando você ganhou seus pais? Pois, sim, são grandes presentes que recebemos ao renascer.
Muitas vezes o coração infantil nos vem relembrar coisas que o velho coração parece ter esquecido.
Todos ganhamos nossos pais. E mais, não foram pais quaisquer, escolhidos pela força da aleatoriedade. Foram os pais que precisávamos, no momento que precisávamos.
Talvez ainda não entendamos isso muito bem, mas com o passar dos anos, após muitas análises, muitas lembranças, vamos percebendo, amadurecidos, que tudo faz sentido.
Às vezes acabamos caindo em si quando é muito tarde, e então somos corroídos pelo remorso devastador.
Por que esperar para agradecer? Por que aguardar aquela ocasião especial para reconhecer e manifestar a gratidão?
Por que ainda nos constrange tanto dizerVocê é importante para mim, ou Amo muito você?! Por que ter vergonha de amar, de agradecer?
Gratidão que não está apenas no ato de se agradecer. O famoso muito obrigado é apenas a ponta do iceberg da gratidão.
Gratidão se manifesta todos os dias, desde que se desperta e se agradece a Deus por esses amores; passando pela convivência respeitosa, amiga, compreensiva; chegando até aos gestos maiores de desprendimento em prol desses a quem devemos a vida.
Agradeçamos enquanto há tempo. Agradeçamos enquanto é hoje.
Gratidão faz bem a todos. Faz bem a quem a carrega no coração. Faz bem a quem a recebe como inesperadas flores perfumadas que caem sobre as mãos e tornam a vida mais feliz.
*   *   *
Quando eu ganhei os meus pais, ganhei também a certeza de ser amado...
Quando eu ganhei os meus pais, fui inundado de força de vontade, de desejo de acertar e de amar também.
Quando eu ganhei os meus pais, resolvi dar mais uma chance ao amor, e depois mais uma, e depois mais outra...
Quando eu ganhei os meus pais, foi quando me senti, realmente, protegido...
Redação do Momento Espírita.
Em 04.04.2011